30 de julho de 2012

Fases de crescimento e desenvolvimento que modificam o sono do bebê e da criança


O desenvolvimento e o crescimento do bebê no primeiro ano e além podem provocar alterações no seu sono. Veja como saltos de desenvolvimento, picos de crescimento e angústia de separação podem interferir no sono.
O primeiro ano da criança é uma fase de mudanças extraordinárias para toda a família. Esse período é excitante e desafiador, quando bebês aprendem a comunicar suas necessidades e pais aprendem como atendê-las.
Você pode pensar que o desenvolvimento do seu bebê (como aprender a rolar, engatinhar e andar) e seu crescimento não tem nada a ver com o sono, mas a verdade é que caminham juntos! Abaixo uma descrição dos fenômenos chamados saltos de desenvolvimento, picos de crescimento e angústia de separação.
Saltos de desenvolvimento
Saltos de desenvolvimento são aquisições de habilidades funcionais específicas que ocorrem em determinados períodos. O ritmo de desenvolvimento não é constante: há alguns períodos de desenvolvimento acelerado e outros onde há uma desaceleração.
Toda vez que seu bebê desenvolve uma nova habilidade, ele fica tão excitado e obcecado com a conquista que a quer praticar o tempo todo, inclusive durante o sono. Em outras palavras, um dos ‘efeitos colaterais’ desse trabalho todo que o cérebro dos bebês está fazendo é que eles não dormem tão bem quanto o fazem em períodos que não estão trabalhando em dominar uma nova habilidade. Eles podem até resistir às rotinas já estabelecidas.
No período que imediatamente antecede o chamado salto de desenvolvimento, o bebê repentinamente pode se sentir perdido no mundo, pois seus sistemas perceptivo e cognitivo mudaram, houve uma maturidade neurológica, mas não tempo hábil para adaptação às mudanças. Então o mundo lhe parece estranho, e o resultado da ansiedade gerada é geralmente desejar voltar para sua base, ao que já lhe é conhecido, ou seja, a mamãe! Em vista disso, é comum ficarem mais carentes, precisando de mais colo, e com frequência há também alterações em seu apetite e sono.
Então, nessas fases, é preciso apenas ter um pouco de paciência e empatia com o bebê - depois do processo de aquisição da nova habilidade (como rir, engatinhar, sentar, interagir, andar) o bebê dá um salto no desenvolvimento e demonstra felicidade com o final da ‘crise’. Ou seja, por um lado, o bebê fica feliz com a nova habilidade e independência que vem junto, e já é capaz de se afastar um pouco da mamãe. Por outro lado, sente angústias e receios com essa nova situação. Isso lhe traz sentimentos dúbios: é como uma ‘dança louca’ entre separação e apego, onde o bebê irá flutuar entre os dois por um período.
A duração de cada salto é variável, mas geralmente depois de algumas semanas a fase difícil passa e tudo volta à normalidade. Bebês e crianças precisam de cuidados amorosos, empatia e novas experiências, e não de brinquedos caros. Fale com seu bebê, cante, brinque com ele, leia para ele. São atividades chave para o desenvolvimento do cérebro. Os saltos no desenvolvimento não cessam na infância, mas continuam até a adolescência. (1-2).
Essas aquisições ocorrem em vários aspectos: desenvolvimento motor (aprender a usar grupos de músculos para sentar, andar, correr, ter equilíbrio corporal, mudar de posições e outros), desenvolvimento do controle motor fino (usar as mãos para comer, desenhar, se vestir, tocar um instrumento, escrever, e tantas outras coisas), linguagem (desenvolvimento da fala, uso de linguagem corporal e gestos, comunicação e entendimento do que outros dizem), desenvolvimento cognitivo [nos dois primeiros anos de acordo com Piaget ocorre o desenvolvimento sensório-motor, que inclui habilidades de pensamento como aprendizado, entendimentos, resolução de problemas, raciocínio e memória (3)] e desenvolvimento social(interagir e se relacionar com familiares, amigos e professores, mostrar cooperação e empatia).
Certa variação entre crianças é esperada, mas uma cronologia observada experimentalmente dos períodos de saltos de desenvolvimento é a seguinte:
5 semanas (1 mês): a visão do bebê melhora, ele consegue ver padrões em branco e preto, passa a se interessar mais pelo ambiente que o rodeia e consegue seguir objetos brevemente com os olhos. Passa ficar acordado por períodos um pouco maiores (cerca de 1 hora ou pouco mais entre as sonecas). É também nessa época que bebê começa a chorar com lágrimas e sorrir pela primeira vez ou com mais frequência do que antes.
8 semanas (quase 2 meses): diferenças nos sons, cheiros e sabores ficam mais perceptíveis. Ele percebe que as mãos e os pés pertencem ao corpo e começa a tentar controlar estes membros. O bebê começa também a experimentar com sua voz. É também nessa fase que o bebê começa a mostrar um pouco de sua personalidade: é agora que os pais começam a reparar quais coisas, cores e sons o bebê gosta mais. Depois desse salto o bebê vai poder virar a cabeça na direção de algo interessante e emitir sons conscientemente. Todas essas novas experiências trazem insegurança ao bebê que provavelmente procura mais o conforto do peito da mãe. Isso pode deixar a mãe preocupada se produz leite materno suficiente, o que não procede, já que a produção se ajusta à demanda (ver abaixo também sobre picos de crescimento).
12 semanas (quase 3 meses): o bebê descobre mais nuances da vida: nessa idade o bebê já pode enxergar todo um cômodo da casa, vira-se quando ouve sons altos, e consegue juntar suas mãos. Vai observar e mexer no rosto e cabelo dos pais e vai perceber que pode gritar. Depois do salto o bebê praticamente não vai mais precisar de apoio para manter a cabeça erguida. Como nos outros saltos, os pais são o porto seguro do mundo do bebê e ele se apoia nisso. Ele pode começar a reagir de maneira diferente fora de casa ou no colo de um estranho. Ao mesmo tempo que o bebê tem uma grande curiosidade em reparar no mundo que o rodeia, ele também é muito sensível às novidades e por isso se sente mais confortável e seguro nos braços dos pais.
19 semanas (4 meses e meio): por volta da 14ª. até a 17ª. semanas o bebê pode parecer mais ‘impaciente’. Esse é um dos saltos mais longos: dura cerca de 4 semanas, podendo porém se estender por até 6 semanas. O bebê chora mais, apresenta mudanças extremas de temperamento e quer mais atenção e colo. Consegue alcançar e pegar um brinquedo, sacudi-lo e colocá-lo na boca, passá-lo de uma mão para outra. Pode ganhar o primeiro dente. Os sons que o bebê emite se tornam mais nítidos e complexos, consegue fazer alguns sons como ‘baba’, ‘dada’. Tudo cheira, soa e tem gosto diferente agora. Dorme menos. Estranha as pessoas e busca maior contato corporal quando está sendo amamentado. Depois desse salto o bebê vai poder virar de costas e de barriga para baixo, e vice-versa, se arrastar pra frente ou pra trás, olhar atentamente para imagens num livro; reagir ao ver seu reflexo no espelho e reconhecer seu próprio nome.
Esse é um dos saltos de desenvolvimento mais significativos e em que um maior número de mães costuma relatar alterações no sono. Provavelmente porque o padrão de sono parecia entrar num ritmo desde que o bebê nasceu, e essa alteração é vista como uma ‘regressão’, na qual o bebê tende a acordar bastante por algumas semanas enquanto está trabalhando no salto. E uma vez que esse salto está completo há somente 1 ou 2 semanas antes de começar a trabalhar no próximo (das 26 semanas), é um longo período de sono ruim e bebê irritado nesse estágio da vida.
26 semanas (6 meses): Já na 23ª semana o bebê parece se tornar mais ‘difícil’. Ele busca maior contato corporal durante as brincadeiras. O bebê já consegue coordenar os movimentos dos braços e pernas com o resto do corpo. Senta sem apoio e põe objetos na boca. Nessa idade ele começa a entender que as coisas podem ficar dentro, fora, em cima, embaixo, atrás, na frente, e usa isso em suas brincadeiras. Ele passa a entender que quando a mamãe anda, ela vai se afastar e isso o assusta, então reclama quando a mãe sai de perto. Depois desse salto o bebê vai ficar interessado em explorar a casa, armários, gavetas, achar etiquetas, levantar tapetes para olhar o que tem embaixo. Ele se vira para prestar atenção nas vozes, consegue imitar alguns sons, rola bem em ambas direções e começa a se apoiar em algo para ficar de pé. Adquire maturidade para receber alimentos sólidos. Essa fase pode durar cerca de 4-5 semanas.
30 semanas (7 meses): o bebê tenta se jogar adiante para alcançar objetos, bate um objeto em outro. Pode começar a engatinhar, a falar algumas sílabas e entende melhor o conceito de permanência das coisas. Pode fazer sinal de tchau. Sente ansiedade com estranhos.
37 semanas (8 meses e meio): o bebê fica ‘temperamental’, tem mudanças frequentes em seu humor, de alegre para agressivo e vice-versa, ou de exageradamente amoroso para ataques de raiva em questão de momentos. Chora com mais frequência. Quer ter mais atividades e protesta se não as tem! Não quer que troquem sua fralda, chupa seus dedos. Protesta quando o contato corporal é interrompido. Dorme menos, tem menos apetite, movimenta-se menos e “fala” menos. Às vezes senta-se quieto e sonha acordado. O bebê agora começa a explorar as coisas de uma forma mais metódica. Passa a entender que as coisas podem ser classificadas, por exemplo, sabe o que é comida e o que é animal, seja ao vivo ou em um livro. Fala "mamá" e"papá" sem distinção de quem é a mãe ou o pai. Engatinha, aponta objetos, procura objetos escondidos, usa o polegar e dedo indicador para segurar objetos.
46 semanas (quase 11 meses): o bebê percebe que existe uma ordem nas coisas e atitudes, por exemplo, que se colocam sapatos nos pés e brinquedos nos armários. Ganha então uma consciência de suas próprias atitudes. Ao invés de separar objetos, passa a juntá-los. Depois desse salto o bebê vai poder apontar para algo ou pessoa a pedido seu, vai querer ‘falar’ no telefone e enfiar chaves nos buracos de chave, procurar algo que você escondeu, tentar tirar a própria roupa. Fala "mamá" e "papá" para a mãe ou pai corretamente. Levanta-se por alguns segundos, movimenta-se mais, entende o "não" e instruções simples.
55 semanas (quase 13 meses): geralmente a fase em que o bebê começa a andar - um salto no desenvolvimento bem significativo. Fala mais palavras do que "mama" e "papa". Rabisca com giz.
64 semanas (quase 15 meses): o bebê combina palavras e gestos para expressar o que precisa, come com as mãos, esvazia recipientes, coloca tampas nos recipientes apropriados, imita as pessoas, explora tudo que estiver à sua frente, inicia jogos, aponta partes do corpo quando perguntado, responde a algumas instruções (por exemplo, “me dá um beijo”), usa colher e garfo, empurra e puxa brinquedos enquanto anda, joga bola, anda de marcha a ré.
75 semanas (17 meses): o bebê usa cerca de 6 palavras regularmente, gosta de jogos de imitação, gosta de esconder brinquedos, alimenta uma boneca, joga bola, dança, separa brinquedos por cor, formato e tamanho. Olha livros sozinho e rabisca bem.
Picos de crescimento
Picos de crescimento são fenômenos que se referem ao crescimento do bebê em si, e não ao seu desenvolvimento. Nos períodos de picos os bebês começam a solicitar mais mamadas do que o usual, pois precisam de mais alimento para crescer nesse ritmo agora mais acelerado. Então o bebê que dormia longos períodos à noite pode começar a acordar mais e solicitar mais mamadas. Esta necessidade geralmente dura de poucos dias a uma semana, seguido de um retorno ao padrão menor de mamadas, mas agora com o organismo da mãe adaptado a produzir mais leite.
É muito importante respeitar a demanda aumentada de mamadas, pois somente com a livre demanda é que a produção de leite materno se ajusta perfeitamente às necessidades do bebê.
Nesses períodos a mãe pode interpretar incorretamente a maior demanda de mamadas do bebê - ela pode achar que seu leite não está sendo suficiente, ou que está ‘fraco’ e pensar que a solução para a situação é oferecer complemento de leite artificial. Porém, é um erro oferecer mamadeiras com leite artificial nesses períodos, pois isso prejudica o equilíbrio perfeito da natureza de produzir o leite conforme a demanda de mamadas. Em outras palavras, ao dar leite artificial perde-se um estímulo poderoso no peito, o organismo assim entende que não precisa daquela mamada, e passa a produzir menos e não mais como é necessário!
Períodos comuns dos picos de crescimento ocorrem por volta dos 7-10 dias, 2-3 semanas, 4-6 semanas, 3 meses, 4 meses, 6 meses e 9 meses e além. Os picos continuando acontecendo no decorrer do crescimento da criança, incluindo a adolescência, momento em que mudanças físicas e emocionais são mais notáveis.
Dra. Jeny Thomas, médica e consultora de amamentação, afiliada a Associação Americana de Pediatria e a Academia de Medicina da Amamentação reflete sobre acreditar na capacidade de amamentar o bebê:
"A maioria das mulheres não acredita que seu corpo que gerou esse lindo bebê seja capaz de amamentar o mesmo bebê. As pesquisas mostram que uso de complemento e desmame precoces estão aumentando. Por que não acreditamos no nosso corpo no pós-parto? Não sei. Mas ouço todos os dias que a mãe está complementando porque "meu leite não o satisfaz, não é suficiente." Claro que é. Bebês precisam mamar o tempo todo- e precisam estar contigo o tempo todo. Essa é sua satisfação máxima.
Um bebê mamando no peito de sua mãe está obtendo componentes para desenvolvimento de seu sistema imune, ativando seu timo, se aquecendo, se sentindo quentinho e confortável, seguro de predadores, tendo padrões de sono normais e ativando seu cérebro (ah, e inclusive) adquirindo alimento para esses processos. Eles não estão somente "famintos" – eles estão obedecendo seus instintos de sobrevivência." (4)
Ansiedade de separação
A partir de 6 a 8 meses, em média, o bebê começar a perceber que é um indivíduo separado da mãe. Essa descoberta lhe traz angústia e pânico, então ele tende a solicitar muita atenção da mãe e pode chorar mais que o usual. Essa fase se completa num longo processo que continua a se manifestar de uma forma ou outra até os dois a três anos, ou até os cinco anos, de acordo com outros especialistas.
É preciso levar a sério a intensidade dos seus sentimentos. O bebê não está “chatinho”, “grudento” nem “manhoso”. Como a mãe é o seu mundo e representa sua segurança, e como a noção de permanência (ou seja, tudo que está longe do campo de visão) não está completamente estabelecida, essa angústia é muito acentuada. A maioria das conexões nervosas no cérebro são feitas na infância e a maneira com que lidamos com as emoções do bebê tem um efeito profundo em como essas conexões se refletirão na capacidade do bebê lidar com suas próprias emoções quando for adulto. Em outras palavras, experiências na primeira infância e interação com o ambiente são as partes mais críticas no desenvolvimento do cérebro da criança. (5)
O sistema de angústia da separação, localizado no cérebro inferior, está geneticamente programado para ser hipersensível. Nos primeiros estágios da evolução humana era muito perigoso que o bebê estivesse longe da sua mãe. Se não chorasse para alertar seus pais do seu paradeiro, não conseguiria sobreviver.
Então, quando o bebê sofre pela ausência dos seus pais, no seu cérebro ativam-se as mesmas zonas que quando sofre uma dor física. Ou seja, a linguagem da perda é idêntica à linguagem da dor. Não tem sentido aliviar as dores físicas, como um corte no joelho, e não consolar as dores emocionais, como a angústia da separação. Mas, infelizmente, é isso o que fazem muitos pais, por não conseguirem aceitar que a dor emocional de seu filho é tão real como a física. Essa é uma verdade neurobiológica que todos deveríamos respeitar.
O desenvolvimento dos lóbulos frontais inibe naturalmente esse sistema de angústia de separação.
É importante entender que o período "crítico" de desenvolvimento emocional e social ocorre nos primeiros 18 meses da criança. A parte do cérebro que regula as emoções, a amídala, é formada cedo de acordo com as experiências que o cérebro recebe. O desenvolvimento de um vínculo emocional, empatia e confiança, e todos os aspectos da inteligência emocional fornecem o fundamento para desenvolvimento de outros aspectos emocionais conforme a criança cresce. Então, nutrir emocionalmente e responsivamente o bebê é importante para que a criança aprenda empatia, felicidade, otimismo e resiliência na vida.
O desenvolvimento social, que envolve auto-consciência e capacidade da criança de interagir com outros, também ocorre em etapas. Por exemplo, compartilhar brinquedos é algo que um cérebro de uma criança de 2 anos não está completamente desenvolvido para fazer bem! Então não se zangue com seu filho menor de 2 anos que não quer dividir os brinquedos. Esta capacidade social é mais comum e positiva em crianças maiores de 3 anos.(6)
Então, se se a mãe tiver que se afastar do filho pequeno para trabalhar ou por outro motivo, muito carinho, conversa, paciência e coerência nas atitudes são necessários para que ele continue tendo confiança nela e supere esse período de crise. É também muito importante certificar-se que o bebê criou um vínculo afetivo com o outro cuidador. (7)
Alguns estudos detectaram alterações a longo prazo do eixo Hipotálamo-Hipófise- Adrenal do cérebro infantil devido a separações curtas, quando a criança fica aos cuidados de uma pessoa desconhecida. Esse sistema de resposta ao estresse é fundamental para nossa capacidade de enfrentar bem o estresse na vida adulta é muito vulnerável aos efeitos adversos do estresse prematuro. (8)
Algumas pessoas justificam sua decisão de deixar o bebê desconsolado como uma forma de “inoculação de estresse”, o que significa apresentar ao bebê situações moderadamente estressantes para que aprenda a lidar com a tensão. Aqueles que afirmam que os bebês que choram por um prolongado período de tempo só sofre um estresse moderado estão enganando a si mesmos, pois livrar-se do bebê ou não consolá-lo (durante o dia ou a noite, quando choram ou pedem mais mamadas ou colo do que o usual) pode resultar em efeitos adversos permanentes no cérebro da criança. Ela pode sentir pânico, o que significa um aumento importante e perigoso das substâncias estressantes no seu cérebro, podendo resultar em uma hipersensibilização do seu sistema de medo, o que lhe afetará na sua vida adulta, causando fobias, obsessões ou comportamentos de isolamento temeroso. (9).
Algumas idéias práticas para reduzir a Angústia de Separação no seu bebê estão no artigo prévio sobre retorno ao trabalho e sono do bebê (link: http://guiadobebe.uol.com.br/retorno-ao-trabalho-e-o-sono-do-bebe-como-fica/), como praticar separações rápidas e diárias, evitar a transferência de colo para colo e entender a ansiedade de separação como um sinal positivo.
Além disso, nessa fase, procure passar todo tempo possível com seu bebê, principalmente se trabalha fora. Separe os momentos logo após o reencontro do dia de trabalho para ter dedicação exclusiva a ele. Sente confortavelmente, faça contato olho no olho, amamente, interaja com seu bebê. Você pode estar cansada e estressada depois da longa jornada de trabalho, mas se conseguir um pouco de energia para receber seu bebê com alegria, você também se sentirá melhor após alguns minutos de uma reconexão significativa. Somente depois pense no jantar, no banho e outros afazeres. Considere promover proximidade na hora de dormir se suspeita que o bebê tem acordado mais a noite por estar passando por um pico de ansiedade de separação.
Outras mudanças
Alguns acontecimentos, como o nascimento de um irmãozinho/a, introdução de alimentos novos (veja dicas de alimentação que promove o sono no artigo -link: http://guiadobebe.uol.com.br/comer-bem-para-dormir-bem/), o retorno da mãe ao trabalho e entrada em creche (veja o artigo prévio sobre esse tema - link: http://guiadobebe.uol.com.br/retorno-ao-trabalho-e-o-sono-do-bebe-como-fica/), viagens, doenças, separação dos pais, atritos com coleguinhas, ausência de um ente querido e outros podem interferir no sono da criança. Tenha muita paciência e ofereça-lhe sempre segurança, assim, gradualmente, a rotina pode ser restabelecida.
Resumindo
Saltos de desenvolvimento e picos de crescimento são eventos diferentes e sua cronologia não se sobrepõe perfeitamente, embora possam ocorrer concomitantemente.
Picos de crescimento tem a ver com alimentação (o bebê quer comer mais, inclusive a noite!) e os saltos tem a ver com desenvolvimento (o bebê pode querer comer e dormir menos).
A angústia de separação é uma fase muito crítica, talvez a mais crítica no desenvolvimento do ser humano. A partir do momento que bebês tomam ciência do mundo ao seu redor eles começam a formar relações importantes com as pessoas em suas vidas, aprendem rapidamente que certas pessoas são vitais para sua felicidade e sobrevivência, e sofrem angústias quando essas pessoas aparecerem e desaparecerem. Isso tem influência direto no seu sono, principalmente se a mãe retorna ao trabalho ou promove um desmame (ou outro tipo de separação) quando o bebê está passando pela ansiedade de separação.
Todos os fenômenos são importantes e podem alterar o sono do bebê. Mas é confortante saber que carinho, apoio, amor, colo, empatia e amamentação em livre demanda, independente da fase que se encontra, é o que o bebê precisa.
UM PLÁ SOBRE PICOS DE CRESCIMENTO
Afinal, o que significa "Growth Spurt"?
Poderíamos traduzir (não literalmente) como PICO DE CRESCIMENTO.
Bebê mamando
É um fenômeno que ocorre nos bebês e, no qual, estes solicitam mais mamadas do que de costume. Estas necessidades geralmente duram de poucos dias a uma semana, seguido de um retorno ao padrão menor de mamadas.
A mãe costuma sentir como se não desse conta de produzir leite em quantidade suficiente para o Bebê.
Períodos comuns destes "picos de crescimento" ocorrem por volta dos:
7 - 10 dias;
2 - 3 semanas;
4 - 6 semanas;
3 meses;
4 meses;
6 meses;
9 meses (em torno)
Os picos de crescimento não param no primeiro ano. Podem ocorrer no decorrer do crescimento da criança, incluindo, por exemplo, a adolescência.
Quanto mais o bebê mamar = mais leite produzirá no seio.
Estimule ambos os lados, esvaziando um lado para que depois passe pro outro seio.
Confie em sua produção. Seios murchos não significam menos leite.
Boa parte do leite é produzido na hora da mamada.
É normal, durante o pico de crescimento, que o bebê mame HORAS seguidas.
UM PLÁ SOBRE SALTO DE DESENVOLVIMENTO
Bebês não se desenvolvem em um ritmo constante, e sim irregular.
Bebê pedindo colo
No período que imediatamente antecede um salto de desenvolvimento o bebê repentinamente pode se sentir disperso à mudanças nos sistemas perceptivo e cognitivo que não foram adaptadas ainda no organismo.
Então na tentativa de readaptação, o bebê volta à base, ou seja, à mãe, o que reflete-se em períodos de maior carência afetiva, pedem mais colo, e com frequência afetam o sono e apetite.
Depois de algumas semanas essa fase difícil é superada, e o bebê demonstra ter habilidades novas.
Uma Cronologia aproximada dos períodos de crise é:
- 5 semanas / 1 mês
- 8 semanas / quase 2 meses
- 12 semanas / quase 3 meses
- 19 semanas / 4 meses e meio
- 26 semanas / 6 meses
- 30 semanas / 7 meses
- 37 semanas / 8 meses e meio
- 46 semanas / quase 11 meses
- 55 semanas / quase 13 meses
- 64 semanas / quase 15 meses
- 75 semanas / 17 meses
Nesse período, é esperado que o bebê:
- Procure ficar mais perto da MÃE, ou seja sua base de tudo, pois é o que ele conhece melhor;
- Fique mais carente, precisando de colo, segurança e orientação maternal de perto;
- Coma mal e durma pior;
- Pode pedir para mamar com mais frequência;
- Comece a fazer coisas que não fazia antes da crise tal como rir, sentar, engatinhar, interagir...
- Demonstre felicidade com o final da crise e superação do desenvolvimento adquirido.
Essa fase difícil passa, e tudo volta a normalidade, na mesma naturalidade que iniciou.
Então, durante as crises, é só ter um pouco de paciência, carinho, cumplicidade... que logo logo passa...
Fonte: Referência 1
Edição por Andreia Mortensen e Anna Arena - GVA
Referências:
1- Hetty van de rijt, Frans Plooij. The Wonder Weeks. How to stimulate your baby's mental development and help him turn his 8 predictable, great, fussy phases into magical leaps forward. Kiddy World Promotions B.V. 2010.
2- Lopes, R.M. F., Nascimento, R.F.L.; Souza, S. G.; Mallet, L. G.; Argimon, I.I.L. Desenvolvimento Cognitivo e motor de crianças de zero a quinze meses: um estudo de revisão. 2010.
http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0529.pdf
3- Piaget, J. & Inhelder, B. The Psychology of the Child. New York: Basic Books. 1962.
4- Thomas J., The Normal Newborn and Why Breastmilk is Not Just Food. Retirado do website da pediatra e consultora de amamentação. 2010.
http://www.drjen4kids.com/soap%20box/normal_%20newborn.htm
5- Gopnik, A., Meltzoff, A.N., and Kuhl, P.K. The Scientist in the Crib: Minds, Brains, and How Children Learn. New York: William Morrow & Co. Inc. 1999
6- Shore, R. Rethinking the Brain: New Insights into Early Development. New York: Families and Work Institute. 1997
7- Margot Sunderland. The Science of Parenting. DK Publishing Inc. 2006.
8- Brummelte S, Grunau RE, Zaidman-Zait A, Weinberg J, Nordstokke D, Cepeda IL. Cortisol levels in relation to maternal interaction and child internalizing behavior in preterm and full-term children at 18 months corrected age. Dev Psychobiol. 2010 Oct 28.
9- Pantley. E. No-Cry Separation Anxiety Solution: Gentle Ways to Make Good-Bye Easy from Six Months to Six Years. McGraw-Hill, 2010.
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27 de julho de 2012

Suco de Colher

Hoje dei 70ml de suco de laranja lima na colher. Isso mesmo, de colher, porque descobri que a Maêva simplesmente não curte nenhum tipo de bico de mamadeira. Já testei os normais e os ortodônticos e ela não pega...vale lembrar que também não pegou chupeta e quanto aos copos caríssimos que comprei, ainda tenho esperança que ela use. Vou dar mais um tempo pra ela.
Então , se é pra tomar o suco de colher, darei de colher....acho que já disse aqui que ela adora uma colher, né?! Toma os remédios direitinho nas colher, come a papinha salgada do almoço na colher , então porque não dar suco de colher?

26 de julho de 2012

Papinha de Hoje

Hoje fiz a papinha da Maêva seguindo as orientações de amigas do Grupo Pais & Filhos do facebook.

Então seguindo as orientações da Andreia Morais resolvi copiar as dicas da pediatra dela, porque a minha dá dica nenhuma.

GRUPO 1 - Cenoura / Beterraba / ChuChu / Tomate / Jerimun / Abobrinha
GRUPO 2 - Mandioquinha / Macaxeira / Batata Doce / Batata / Inhame
VERDURAS -  Alface / Cariru / Couve / Espinafre
TEMPEROS - Salsa / Cebolinha / Coentro / Alho / Cebola / Sal

Modo de Fazer: 
Escolher 2 ítens do grupo 1
Escolher 1 ítem do grupo 2
Escolher 2 ítens das verduras
Cozinhar com os temperos e óleo de girassol

Aproveitando a dica da Gilda Ribeiro : "eu fazia uma base bem cheirosa: tomate, cebola, alho, gengibre, ervas. Sempre. Para facilitar sua vida, você fazer uma panela só com esse caldo e congelar em cubos de gelo. Aí, toda vez que vc for fazer a papa do seu bebê adiciona seu caldo natural!"

A Maêva comeu melhor hoje a papinha porque retirei a beterraba. Fiz só com cenoura, batata, cebola,tomate, alho, espinafre e alface...Ficou realmente melhor o gosto e ela comeu quase tudo....Acho que amanhã coloco um pedaço menor de beterraba pra ela sentir menos o gosto ruim.

A Bá bá bá

Ontém Maêva engatou um A BÁ BÁ BÁ BÁ rsrs
Tava deitada no meio de mamãe e papai e começou bá bá bá bá. Foi engraçado porque o papai Cédric ficou todo feliz porque tá perto de falar o tão esperado pá pá...E lógico que ele espera que saia primeiro que  man man.
E aí? O que será que ela vai falar primeiro???

Mucilon


Mucilon para refluxo ou bebês baixo peso?
por Nana Guimarães

Só pra variar: opções ao mucilon
Há um contra-senso em sugerir que se engrosse os alimentos dos bebês com refluxo, ou dos prematuros baixo peso,  com mucilon e farinhas do gênero, antes mesmo de se iniciar a alimentação complementar.
1) Engrossar as fórmulas para bebês com refluxo começou com a Papa Epstein, que é feita com maizena.
Para substituir a maizena podemos pensar em outras opções.
Muitos bebês tratados de refluxo possuem alergia ao leite de vaca (geralmente, essas farinhas possuem leite de vaca ou traços dele),  o que pode piorar o problema, que segue mascarado pela medicação para RGE (azia e vômitos).
2) Possui quantidade diária de calorias (Kcal) muito superior ao recomendado para bebês antes de 1 ano. 1 apenas, não, 2, 3 e 4 …
Tabela com necessidades diárias por idade (Kcal)
Os mucilons possuem referência para acima de 2000 Kcal ao dia, ou seja, para crianças bem maiores que bebês de 0 a 12 meses.
Levando-se em consideração o leite que vai junto, as calorias sobem ainda mais.
Para bebês que estão em alimentação complementar deve-se considerar ainda as papinhas e sucos.
3) É recomendado que não sejam fornecidos alimentos industrializados açúcar e doces aos bebês, por motivos fisiológicos (deles). Não é apenas para “pegar no pé das mães”.
Mucilon possui açúcar em quantidades superiores ao indicado para bebês e crianças até 4 anos:
Apesar do rótulo errôneo, teste confirma que farinhas para mingau são impróprias para menores de 12 meses
Fonte: REVISTA PRO TESTE, EDIÇÃO 79, ABRIL/09 
4) Passo nº 8
(10 passos para alimentação da criança até 2 anos/OMS):
Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida.
5) Ainda no 8º passo:
Usar sal com moderação
Sódio no Mucilon: 57mg em 21g
Conforme a DRI (Dietary Reference Intakes).
A Anvisa recomenda a ingestão de 225mg de Sódio ao dia, para crianças de 1 a 3 anos.
Some-se ao Sódio do Mucilon o Sódio da fórmula fornecida. Considere ainda o Sódio dos alimentos dos bebês em alimentação complementar.
6) Farinhas industrializadas são todas “enriquecidas” com vitaminas e sais minerais, porém:
Produto enriquecido pode ocultar alto teor de gordura, açúcar e sódio
7) Mucilon para engordar…tsc…tsc…
Se for para engordar o bebê antes dos seis meses, não é apenas um equívoco, como um péssimo conselho.
Além da monotonia de oferecer o mesmo alimento todos os dias, até que o bebê não aguenta mais e passa a recusar, no mundo todo, atualmente, discute-se os maus hábitos alimentares desde a infância, e a obesidade que vem crescendo assustadoramente. E não é culpa apenas da gordura trans, mas do açúcar e outras gorduras em excesso.
A oferta precoce desses alimentos e subsâncias, compromete o paladar do bebê ainda pequeno.
É sabido que o ser humano,  em um tempo agora remoto necessitou do açúcar para garantir sua sobrevivência. Por isso o sabor agrada tanto por onde passa.
Porém, quando o bebê “reconhece” o sabor antes do devido, seu organismo responde com certa dependência, querendo sempre mais, e passa a rejeitar alimentos saudáveis como frutas, verduras e legumes, e não engordam.
Ou seja, bem ilusório, além dessa orientação ser um tiro no escuro para engordar o bebê.

Por Nana Guimarães....

O blog dela é:

tem muita coisa boa...

Crianças abaixo de 1 ano não devem consumir mingau


extraído do Grupo Alimentação Consciente no Facebook: https://www.facebook.com/groups/317069718375436/

Análise em 12 produtos, feita pela Pro Teste, mostra que eles contêm excesso de açúcar e menos nutrientes do que informam nos rótulos -O tradicional mingau deve ser evitado antes de o bebê ter 1 ano de idade - A afirmação é da Associação Brasileira do Consumidor (Pro Teste), que testou 12 complementos alimentares à base de cereais para crianças - Os produtos contêm excesso de açúcar e quantidade inadequada de nutrientes. Segundo a Pro Teste, para uma nutrição adequada, cada produto tem uma idade recomendada que, muitas vezes, não é a que o fabricante aponta. O que chamou mais atenção no teste foi o Cremogema, que para os pesquisadores só deve ser consumido por crianças a partir de 7 anos, por ter o mais alto nível de açúcar entre os produtos avaliados.

A Maizena Arrozina Amido de Milho com Farinha de Arroz é o único dos produtos analisados que traz no rótulo indicação correta da idade ideal para o consumo (3 anos). Os três mingaus Mucilon pesquisados, da Nestlé, têm na embalagem a indicação de que podem ser consumidos a partir dos 6 meses de idade. E os demais produtos não trazem qualquer indicação de idade.

O Ministério da Saúde recomenda que até os 6 meses os bebês sejam alimentados apenas com leite materno. Segundo a pediatra Maria Cristina Duarte, isso evita desequilíbrio no metabolismo do bebê. A nutricionista do Hospital Israelita Denise Morcillo alerta que o mingau não deve substituir o almoço ou o jantar. “É apenas um lanche para emergência que, quando possível, deve ser substituído por fruta ou pequeno sanduíche.”

A Nestlé e a Unilever (responsável pela fabricação do Cremogena) alegam cumprir parâmetros internos de qualidade. As demais empresas não comentaram a pesquisa.

IDADES

Veja abaixo a relação de produtos adequados a cada faixa etária segundo o teste.

A PARTIR DE 1 ANO
Quaker Aveia Flocos Finos, Yoki Creme de Arroz, Neston Aveia Flocos Finos, Quaker Farinha de Aveia, Maizena Amido de Milho.

A PARTIR DOS 3 ANOS
Maizena Arrozina Amido de Milho com Farinha de Arroz. Este é o único dos produto pesquisados que apresenta a idade correta para consumo na embalagem.

A PARTIR DOS 4 ANOS
Vitalon Turma da Mônica Mingau de 6 Cereais, Vitalon Turma da Mônica Arroz, Mucilon Arroz, Mucilon Arroz e Aveia, Mucilon Multicereais.

A PARTIR DOS 7 ANOS
Maizena Cremogema (à base de milho).
Fonte: O Dia Online

24 de julho de 2012

Inauguração do CineMaterna em Belém

Minha filha é um amor de bebê ...se comportou super bem no cinema. Mamou, dormiu, sentou, sorriu , assistiu o filme, brincou com irmão e nenhuma tolice. Uma verdadeira mocinha.
Renzo se divertiu com o filme apesar de não gostar de filme legendado, mas adorou o clima do cinema e o tratamento....Acabou com a pipoca dele e ainda queria a minha kkkk


http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2012/07/sessoes-de-cinema-especiais-para-maes-e-bebes-chegam-belem.html







21 de julho de 2012

 &



Sobre Ser Mãe

‎"Se eu tivesse que dar um único conselho, passar uma única certeza definitiva a minha filha eu diria: tenha filhos, seja mãe! Tenha filhos e você jamais se arrependerá, não importa o que venha depois. Nada é mais forte, pleno, avassalador, sagrado, natural. Todas as emoções lhe serão asseguradas, todas as venturas, todos os medos, todos os sonhos, todas as fragilidades, toda a realização, toda a compaixão, toda impotência, fortaleza, humildade. Tudo você viverá e experimentará. Do melhor e talvez do pior, das delícias e dos suplícios, do encantamento e do pânico, do orgulho e da incerteza, da continuidade e da finitude, da ânsia de viver e do medo de morrer. Você não passará em branco, nem incólume; deixará sementes, frutos, raízes e trará a alma e o corpo cheio de lembranças, marcas, cicatrizes, todas essenciais. Tenha filhos e a vida não lhe poupará vida..." (escritora, mãe de Paula e Mariana)


20 de julho de 2012

Slingando

To registrando que descobri o sling com minha segunda filha Maêva. Cheguei a comprar um Canguru para carregá-la no ônibus , mas aqui em Belém - PA é totalmente inviável por causa do calor. Minha filha sua demais e sofre dentro do ônibus .

Já tinha visto fotos de slings mas achei que não ia me dar bem com aquelas argolas. Cheguei a me interessas pelo Wrap Sling que é só amarração de um pano longo, mas até que conheci Natália Garcia e Loyda Macedo pelo facebook e resolvi comprar os slings. 

Assisti e postei alguns vídeos que me ajudaram a aprender o que não tem mistério. Agora, simplesmente aaaaaaaaaaaaamo slingar. Minha filha aaaaaaaaaaaaaaama estar nele coladinha comigo. E uma das vantagens maravilhosas além de ótimo pro nosso clima, é que posso amamentá-la sem tirar do sling, o que era necessário fazer usando o canguru.

Não posso deixar de relatar as situações que vivo quando estou com sling. Hoje por exemplo, fui na polícia federal e quando cheguei lá, PUFT, todos os olhos voltados para mim kkkkk. A pessoa responsável lá, ficou encantada, disse que nunca tinha visto, como era lindo ela mamar e dormir no meu colo e eu ficar com braços livres. 

Depois saí de lá , rumo à minha humilde residência, by bus rsrs e quando subi no ônibus, PUFT, motorista e cobrador vidrados olhando o sling. Como sento na frente, eles já fizeram perguntas, tipo se era quente, se doíam as costas...etc e lá vai eu explicar pro motorista e cobrador como funcionava o sling e todas suas vantagens.

Ante ontém fui na pediatra e PUFT, consultório lotado e todos de olho em mim por causa do sling....kkkk. Nossa me sinto uma celebridade desse jeito e só quero sair de sling.

Sling by Loyda Macedo

Sling by Natália Garcia



19 de julho de 2012

Primeira Papinha Nestlé

A idéia da papinha doce Nestlé é pra ela se acostumar a comer de vez em quando. Não pretendo dar todos os dias, mas vou introduzir 1 sabor diferente por semana pra saber qual ela gosta e qual não gosta, pois assim quando sairmos pra outros lugares, levo um potinho comigo pra servir de lanche, e não carregar 2 ou 3 mamadeiras 
A pediatra não autorizou as papinhas salgadas....liberou sopa mesmo...feita aqui pela mamãe.






No início fez essa cara braba.

Foi provando, provando....

Meio desconfiada....



Começou a abrir a boca ...



Pedindo mais...Enfim gostou e se acostumou.


10 de julho de 2012

Suco no Copo

Tenho percebido que a Maêva não curte muito o bico da mamdeira...enrrola muito pra tomar o suco. Vira pra lá , vira pra cá, derrama pelo canto da boca e às vezes toma nada. Então decidi experimentar o copo, mas tinha que ser o copo, aqueles com alça, bicos de silicone (mas não igual a mamadeira) e só com um furo porque ela ainda vai fazer 6 meses.
Comprei dois, caros por sinal, e um deles é esse aí foto.

Provando o suco de Laranja Lima


Admirando o copo com curiosidade.


Escolhendo entre o pé e o copo kkkk

Tomou todo o suco nesse dia.


Novo Jeito de Mamar

A invenção da Maêva de hoje...eu posso? 


7 de julho de 2012

Rolando

Hoje Maêva se desenvolveu mais na quesito mudar de lugar. Antes só virava pra direita 1x e hoje já começou a virar 2x pra direita e 1x pra esquerda, o que causa já um bom deslocamento na cama....#momentotomarbastantecuidado kkkk





Hora do Remédio

Maêva adooooooora brincar com essa colher , e claro que aproveitei e transformei essa colher em a colher do remédio, as vitaminas diárias que ela toma. Tem dado certo!!! Ela já abre até a boca quando vê a colher rsrs. 



Meus amores

Não tem nada melhor que esses sorrisos!!!!


6 de julho de 2012

5 de julho de 2012

Lista de Supermercado

Adorei esse link pra facilitar a fazer a lista de supermercado:

Segurou a Mamadeira

Olha isso... quase com 6 meses e segurando a mamadeira, sozinha....Assim tu quebras a mãe babona ,filha rsrs.
O suco tava no fimzinho quando consegui registrar esse momento. Depois que acabou, ficou brincando de colocar e tirar da boca rsrs.



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