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9 de setembro de 2013

Filho Predileto

Eu achei esse texto lindo no blog , Mãe de uma Pimentinha, que é de uma amiga e mãe chamada Gisele.
To copiando aqui porque é simplesmente uma verdade. Não podemos afirmar que se ama um mais mais que o outro , só porque naquele momento ele está recebendo mais atenção que os outros. 



"Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido,
aquele que ela mais amava.
E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:
"Nada é mais volúvel que um coração de mãe.
E, como mãe, lhe respondo: o filho dileto,
aquele a quem me dedico de corpo e alma...
É o meu filho doente, até que sare.
O que partiu, até que volte.
O que está cansado, até que descanse.
O que está com fome, até que se alimente.
O que está com sede, até que beba.
O que estuda, até que aprenda.
O que está com frio, até que se agasalhe.
O que não trabalha, até que se empregue.
O que namora, até que se case.
O que casa, até que conviva.
O que é pai, até que os crie.
O que prometeu, até que se cumpra.
O que deve, até que pague.
O que chora, até que cale.
E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
O que já me deixou...
...até que o reencontre..."

Erma Bombeck

Meu Mundo Rosa

Minha princesa vai fazer 1 ano e 8 meses e está ficando uma mocinha. Apesar da idade de bebê, ela está deixando as características de uma bebê para adquirir jeito de criança, de menina.....

Isso me deixa alegre e triste....alegre por ver seu amadurecimento e triste pela rapidez injusta do tempo comigo...uma coruja mãe.

#fotodeanitta #diariodeanitta 


9 de julho de 2013

Uma definição pro Sling

"....um lugar seguro, um lugar onde a nutrição, proteção, carinho e proximidade são preservados...."


O Sling imita o espaço fechado e a pressão do útero
"...Usando o sling, a amamentação é facilitada em todos os seus benefícios psicológicos e fisiológicos. A coisa mais importante é que o bebê receba estimulação tátil, uma vez que é tocado, beijado, acariciado e abraçado por sua mãe.
 Ele sabe que é amado e confiante de que suas necessidades serão satisfeitas.
“Nossa linguagem mais silenciosa e mais potente, o toque, é o meio pelo qual pais e filhos se comunicam e se reúnem, cada toque fortalece o vínculo entre eles e promove o crescimento psicológico de nossas crianças, estimula o crescimento físico e fluidez mental, garante funções fisiológicas, como respiração, batimentos cardíacos e digestão, aumenta a sua auto-estima, consciência corporal e identidade sexual, estimula o sistema imunológico e até mesmo aumenta a graça e a estabilidade do movimento “(Heller, 5)."

5 de julho de 2013

A Hora do Desfralde


A hora do desfralde deve ser iniciada quando a criança estiver na fase correta, independente da idade dela.
Entre as muitas dúvidas que têm aparecido no consultório ultimamente, uma das mais comuns e aparentemente simples de se resolver é quando iniciar o “treinamento do xixi” ou, em outras palavras, a hora do desfralde. Já escrevi muitas matérias no meu site (pode procurar lá), mas ainda acho que há uma nova orientação a ser dada.
E apesar de reconhecer que os custos das fraldas podem muitas vezes perturbar alguns pais e que o “desconforto” causado pelo incômodo da criança quando suja ou molhada, associado ao aroma peculiar e normalmente desagradável que exala dessas fraldas, nada justifica os riscos causados pela sua retirada precoce.
É sempre importante, tanto nessa quanto em outras questões, respeitar o ritmo da criança. É necessário que a criança tenha as condições de entender o processo para que ela possa ser desfraldada sem que isso cause transtornos emocionais, psicológicos e até clínicos. Quem tem intestino preso ou infecção urinária, por exemplo, sabe o quanto essas situações são incômodas. E elas podem ter tido seu início com a ansiedade dos pais, cuidadores e da escola na retirada das fraldas.



Então, como saber que uma criança está preparada para tirar as fraldas?
Cada criança é única e precisa ser acompanhada individualmente. Normalmente, qualquer tentativa antes dos 2 anos e meio a 3 anos pode ser frustrante para todos. O desenvolvimento neuro-psico-motor segue a direção crânio-caudal, ou seja, da cabeça para os pés e do centro para a periferia do corpo, ou seja, de dentro para fora. 
Assim, não adianta esperar que uma criança que não sabe ficar de pé ande. E mesmo quando ela começa a andar, as quedas são frequentes porque o equilíbrio adequado ainda não se desenvolveu.
Assim é também em relação às fraldas. Apesar da musculatura envolvida ser a mesma, tanto para o controle das fezes, quanto da urina, os esfíncteres são separados e o habitual é que a criança consiga desenvolver a habilidade do sistema digestório antes do urinário.
Devemos observar neste processo, três fases distintas para saber qual o momento de iniciar o “treinamento” e não o “condicionamento”. Vamos a elas?
FASE -1 – A criança consegue te avisar que FEZ
Até esse momento, a criança anda com suas fraldas “pingando pela casa” ou “difundindo o cheiro” sem que isso a incomode. Se ela não tem essa consciência (que as fraldas já estão inapropriadas para o uso), não há como querer que ela entenda que precisa exercitar o controle.
Algumas crianças podem até querer tirar as fraldas quando percebem que elas estão molhadas ou sujas e isso pode já ser um sinal de que ela está preparada para a próxima fase, mas não que ela saiba controlar as suas eliminações. Se a fralda for retirada nesse momento, a chance de ocorrerem “vazamentos” é imensa e a de sucesso é muito, muito reduzida.
FASE -2 – A criança consegue te avisar que ESTÁ FAZENDO
Agora a criança começa a perceber que algo diferente está acontecendo. Além de já se sentir desconfortável com a fralda cheia de fezes e/ou urina, ela começa a ter a sensação das suas passagens pelo reto ou pela uretra, mas não consegue ainda conter ou reter. Em grande parte dos casos, a criança escolhe um cantinho, senta ou se agacha, olha para os pais com carinha de “tô fazendo” e começa a se incomodar quando terminou, quase que exigindo ser limpa. 
Muitos pais, professores (nas escolinhas) começam aqui a tentativa de treinamento do controle. Mas para que essa atitude tenha sucesso, seria necessário um passo que a criança ainda não conseguiu: o segurar, a hora de segurar e soltar depois, a hora de soltar. Ou seja, ainda falta o principal: a consciência. Nessa fase, as crianças podem até ser “condicionadas” que, apesar de ser um sinônimo em alguns dicionários, ainda é diferente de serem “treinadas”. 
FASE -3 – A criança consegue te avisar que QUER FAZER
Depois de algum tempo, individual para cada criança, começa a ocorrer uma evolução. Nessa fase, a criança começa a ter o controle e consegue segurar as fezes e a urina. Muita gente já ouviu falar das fases de desenvolvimento especificadas por Freud?
·         Fase oral (0 a 18 meses/2anos);
·         Fase Anal (18 meses/2 a 3/4 anos);
·         Fase Fálica (3/4 a 5/6 anos);
·         Período de Latência (5/6 anos a 11/12 anos);
·         Fase Genital (11/12 anos a 17/18 anos).
Freud pode ter sido um dos responsáveis pela precocidade do treinamento quando estabeleceu que aos dois anos inicia-se a fase anal. O fato de ela se iniciar aqui, aos dois anos, ainda não significa que a criança esteja totalmente preparada para controlar e exercer a função segurar / soltar de forma correta e nem que ela já tenha consciência disso.
Você já pensou por que razão, quando temos vontade de urinar ou evacuar, nós dizemos que “vamos ao banheiro”?
Acompanhem os passos desse processo:
·         Sentir a vontade de urinar ou evacuar;
·         Reter (segurar) fezes / urina;
·         Ir ao banheiro;
·         Tirar a roupa do caminho (calça ou vestido, cueca ou calcinha, fraldas ainda);
·         Sentar;
·         Liberar os esfíncteres (relaxar a musculatura);
·         Esvaziar o reto e/ou a bexiga;
·         Fazer a higiene local adequada (ser limpo ou se limpar);
·         Vestir a roupa novamente;
·         Lavar as mãos;
·         Acabou.
Fazer é fácil quando não temos que pensar em tudo isso, ou seja, quando isso já é nosso hábito. Se a criança estiver aprendendo, sendo “treinada” e os passos seguidos não forem nessa ordem exata... A coisa pode se desastrosa, não é mesmo?
Assim, é nesse momento que devemos pensar em iniciar o treinamento. Isso deve ocorrer quando a criança começa a segurar fezes e urina e olha para os pais/professores com cara de “E agora o que é que eu faço?”.
Nesse momento, toda atenção dever ser dada a esse treinamento, atendendo imediatamente à necessidade da criança, nunca criticando e nem punindo o insucesso e sempre se colocando ao lado da criança, tanto apoiando e estimulando, quando não der certo, como elogiando e “vibrando” com os bons resultados.

Fonte: Dr. Moises Chencinski

Médico especializado em pediatria e homeopatia

24 de junho de 2013

Sábado no Parque














A primeira mordida na Maêva

Dia 22 de junho, levei a Maêva e o Renzo num parque infantil pra se divertirem um pouco.
Estava tudo ótimo e maravilhoso, até que quase no final, um menino , provavelmente de 1 ano e pouco, subiu rapidamente no mesmo brinquedo que minha filha estava e foi de boca na perninha dela. 


O brinquedo era esse, na escadinha que minha filha tava adorando subir. Minha bebê é a de camiseta rosa.
Ela estava justamente, tentando subir , quando ele veio correndo e se atirou sobre a escada. Só que eu achava que ele ia passar pelo lado dela. Ledo engano!

Gente, foi muito rápido! Ele pegou a perninha dela e mordeu, mas ela , quando sentiu logo puxou e começou a chorar e ele meteu a boca de novo e foi aí que mordeu pra valer. Eu o puxei imediatamente de cima dela, juro por Deus , que pensei em apertá-lo, dar um belicão mas se eu fizesse isso, além de errada, ele ia ficar mais tempo mordendo minha filha, então preferi , puxar ele de cima dela junto com outra mãe que estava ao meu lado e viu tudo.

Foi horrível! Um sentimento de raiva e impotência tomou conta de mim. Meu coração batia no meio da garganta. Alguém correu e pegou ele  e eu vi que levou pra mãe dele, enquanto isso eu sentei ou me ajoelhei e pressionava a perna da minha filha pra amenizar a dor. Quase chorando junto.

A mãe veio, viu de longe a marca e saiu correndo pra pegar gelo. Veio até minha filha , pálida, sem saber o que dizer, colocou o gelo, pediu desculpas e disse que não sabia porque ele tava agindo assim, pois já havia machucado outra menina minutos antes. Eu relatei pra ela como aconteceu, e que foi muito rápido , disse que tinha ferido e tirado aquela primeira pele. Tava horrível, vermelho, roxo, azul , dela colocar o gelo. Só me lembro de ter dito que se ele está acostumado a fazer isso, ela não deveria deixar ele solto pelo parque. 

Gente , nem quero pensar o que seria , se eu não estivesse ao lado da minha filha e tirado logo ele de cima dela... Acho que teria tirado pedaço mesmo.

Fui pra casa , passei arnica quando ela dormiu, e o roxo logo sumiu. Fiquei pensando muitas coisas....me senti mal de não ter conseguido evitar...senti uma raiva que seria capaz de beliscar aquele menino, depois pensei na dor que ela sentiu, porque uma mordida daquela dói muuuuuuuuito. Tadinha da minha baby, tão meiga, tão doce, tão carinhosa.....não merecia um garoto mal assim. Lembrei que antes de sair pensei em levá-la de calça comprida, mas como era um parque mudei de idéia.

Aí me veio outro sentimento, de que ele é um bebê também, ele não sabe o que faz....Sei lá gente. Foram sentimentos muito contraditórios. Lembrei que o Renzo, quando bebê, mordia todo mundo na escola, mas nunca mordia na minha presença, pois eu tava sempre atenta. Eu levei na psicóloga e foi atribuído à problemas sobre minha separação. Também pensei que um dia a Maêva pode vir a morder.

Resolvi pesquisar e alguns especialistas dizem que morder, bater, puxar cabelo , é uma forma deles se comunicarem e se expressarem, já que ainda não dominam a linguagem. Porém independente do motivos , essas atitudes não podem ser  ignoradas e aceitas pelos pais. Eu lembro que quando vinha reclamação de que o Renzo havia mordido alguém na escola, eu o deixava de castigo, mesmo com 2 anos. Eu falava com ele sobre isso. E lá , depois, observando a mãe e o menino, não a vi em nenhum momento chamando a atenção do filho. Eles são bebês mas entendem o que falamos com ele. Reparei que ela o colocou no colo e dava carinho e falava baixinho com ele. 

"O que a criança deseja ao morder um amiguinho não é agredi-lo, mas sim obter de forma rápida algum objeto ou chamar atenção" 

Ele pode ter feito isso por infinitos motivos, mas a questão é o que acontece após o ato errado, se ele ganha carinho e atenção da mãe, ele vai entender que aquilo não é errado. 

Morder também faz parte da fase oral , que vai até os 2 anos mais ou menos. Uma fase em que a criança ainda é muito egocêntrica. Mas o que achei mais interessante, é que as crianças aprendem a morder com os adultos ou crianças maiores, sabe aquelas brincadeiras tipo: "vou te morder" , "vou apertar você", pois é.....elas assistem a isso e prendem a se comunicar dessa forma.

O que fazer???? CON-VER-SAR sempre!!!
Fazer a criança entender que existe outras formas de conseguir o que se quer, mostrar como se faz. O desafio do adulto, é ensinar a conseguir as coisas pela fala e não pela linguagem corporal. Volto a falar que conversar, e repetir, repetir e repetir quantas vezes forem necessárias, pra que ele entenda vc.....

Ontém , um exemplo, fui a uma feira de carros com a bebê....chegando lá, ela queria andar sem dar a mão, e saía correndo na frente de todos. Aí coloquei ela no colo e ela se atirava pro chão , querendo descer e quando tava em pé que eu pegava na mão dela, ela se sentava no chão. Cansada já, a agarrei no colo e não deixei descer mais e a fiz olhar nos meus olhos e falei pra ela que não ia mais descer e que podia chorar se quisesse....chorou bem pouco! Quando parou, eu olhei de novo nos olhos e expliquei com a voz firme que ela tinha que andar de mãos dadas comigo e com o "manho" dela, porque assim era mais bonito, porque assim era o certo, porque assim ela não se perder , porque assim não iam levar ela de mim. Enfim....fiquei mais um tempo com ela no colo e quando a coloquei no chão, repeti: dê a mão pra mamãe e ela deu. Ponto pra mim!!!!

Hoje está assim como na foto abaixo e o que me dói é ela me mostrar, ela passa a mão e faz carinho e tenta beijar , só que não consegue rsrs  , por ser na parte de trás da perna. Eu digo pra ela: filha vai passar e que Deus lhe conserve sempre meiga e carinhosa. 
Espero nunca estar no lugar daquela mãe! Que nem sabia o que me dizer!








5 de junho de 2013

Destro ou Canhoto???

Tenho me feito essa pergunta esses dias, observando a Maêva pegar em canetas e lápis com a mão esquerda. Fui pesquisar e achei esse texto no site do Baby Center. Apesar de nós, os pais, não sermos canhotos, fiquei curiosa pois quando colocamos a caneta na mão direita, ela passa imediatamente pra esquerda. Será???

Eu particularmente preferia que fosse destra, pois todos os canhotos que conheço tem a letra horríiiiiivel kkkkk. Mas seja o que Deus quiser.

Laura Jana

Pediatra

Mesmo que seu filho pequeno comece a mostrar preferência pela mão direita ou esquerda, você só saberá ao certo se ele é destro ou canhoto quando tiver 2 ou 3 anos de idade, pois aí ele vai começar a usar uma das mãos com maior frequência. Algumas crianças podem ser ambidestras (usam as duas mãos igualmente) até os 5 ou 6 anos de idade, quando finalmente optam por uma delas. 

Ser canhoto ou destro é determinado, em grande parte, pela genética. Se você e seu companheiro são canhotos, seu filho tem de 45% a 50% de chances de ser canhoto também (cerca de 10% das pessoas são canhotas). 


Para saber qual lado é predominante na criança, experimente entregar um brinquedo ou jogar uma bola. Ela provavelmente vai pegar com a mão dominante, que será a mais forte ou a mais habilidosa. 


Caso seu filho pareça dar preferência clara a uma das mãos antes de ter 1 ano e meio, converse com o pediatra, pois isso pode ser sinal de problemas de desenvolvimento motor. 


Lembre-se de que não é uma boa idéia tentar influir na preferência do seu filho pela mão direita ou esquerda, porque a coordenação motora dele está em desenvolvimento. A genética não explica totalmente por que alguém é canhoto ou destro, e parte do motivo também está no sistema nervoso da criança. 


Por isso, forçá-la a usar a mão direita, por exemplo, quando na verdade ela é canhota, não funciona a longo prazo e vai apenas confundi-la, levando até a problemas na escola no futuro.




Papel do cérebro 

Quem comanda a lateralidade é o cérebro. Cada um de seus dois lados controla os movimentos da parte oposta do corpo. Assim, a mão e o pé esquerdos são acionados pelo hemisfério cerebral direito, e vice-versa. 'Nos destros, o hemisfério dominante é o esquerdo, enquanto nos canhotos é o direito', explica o neurologista Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

Outra descoberta a respeito da lateralidade é que, apesar de inata, a preferência por uma das mãos, por um dos pés ou por um dos olhos (sim, embora muita gente não saiba, também temos um olho dominante) vai se instalando progressivamente. 'A dominância de uma das mãos surge no fim do primeiro ano de vida, mas só co-meça a se definir em torno dos 5 anos', afirma a psicopedagoga Irene Maluf, da Associação Brasileira de Psicopedagogia. E cada criança se desenvolve num ritmo próprio. 



Atenção para a lateralidade cruzada
Quando uma criança é ambidestra ou tem lateralidade cruzada, pode sofrer dos mesmos prejuízos causados pela inibição do canhotismo, ou seja, pode apresentar dificuldade de alfabetização, desorientação espacial, etc. A lateralidade cruzada acontece, por exemplo, quando a criança é canhota de olho e destra da mão ou do pé. É preciso, então, fazer um programa com a criança, para organizar sua psicomotricidade. 'Com uma série de exercícios visuais, motores e escritos, tentamos harmonizar essas preferências e organizar a dominância exercida pelos dois lados do cérebro', explica a psicopedagoga Irene Maluf. 'Embora não exista comprovadamente ligação direta entre os distúrbios da aprendizagem e o canhotismo, com freqüência percebemos essa relação no caso de crianças que não possuem simetria lateral definida', diz a especialista.



4 de junho de 2013

Cocô! Tudo que você precisa (ou não) saber!

Esse texto é de Zé Bonizzi e foi copiado do post da Ju Noronha, citado no Grupo Virtual de Amamentação GVA.


Mecônio 

também chamado de ferrado, constitui-se nas primeiras fezes eliminadas pelo recém-nascido, é uma substância escura, de tom esverdeado, viscosa. Sua eliminação é creditada ao estímulo provocado pela ingestão do colostro, em razão do seu elevado índice de colesterol, ao qual se atribui propriedades laxantes

Cocô de Leite Materno! 


Bebês que mamam exclusivamente no peito podem tanto fazer cocô diversas vezes por dia(depois de cada mamada, por exemplo) O bebê que mama no exclusivamente pode ficar alguns dias sem evacuar (de 0 á 15dias) .Isto se deve a absorção e aproveitamento do leite materno pelo organismo do bebê, formando pouco “bolo fecal” e daí, a demora de evacuar. É fisiológico e não deve ser motivo de preocupação.Não é preciso se preocupar, desde que as fezes estejam razoavelmente pastosas e não causem dor.(caso sinta dores ou apresentar algum outro sintoma levar ao pediatra)Nos dois casos é extremamente normal!



Cocô Esverdeado (ou esverdeado espumado)

No recém-nascido e bebê amamentado exclusivamente no peito, as fezes normais são da cor mostarda-amarelada até ligeiramente esverdeada. Se as fezes estiverem muito verdes, o bebê deve estar recebendo uma proporção maior de primeiro leite ( leite anterior) que de segundo leite (leite posterior). Esse desequilíbrio pode acontecer quando a mãe tem uma produção aumentada de leite, que faz com que o bebê fique satisfeito só com leite anterior. Pode ocorrer também quando o bebê não pega o peito corretamente, não conseguindo em decorrência chegar ao leite posterior, ou ainda quando a mãe muda o bebê de seio sem que ele tenha esvaziado o peito, recebendo também neste caso apenas leite anterior.O leite anterior apresenta uma porção maior de lactose, determinando assim um excesso de fermentação quando chega ao intestino grosso, o que resulta em um efeito laxante, excesso de gases, cólicas, fezes verdes e espumosas.As evacuações verdes explicam-se porque a bile, quando secretada na porção superior do intestino é verde, devido ao seu pigmento, a biliverdina. Como o peristaltismo (movimento do intestino), são rápidos devido ao efeito laxante da lactose em excesso, o pigmento atravessa o intestino inalterado, e a cor das fezes fica inalterada, saindo verde.CASO SEU BEBÊ APRESENTE COCÔ VERDE, É IMPORTANTE:1. OBSERVAR SE SUA PRODUÇÃO ESTÁ EXCESSIVA, RETIRE UM POUCO DE LEITE ANTES DE AMAMENTÁ-LO.2. SE A PEGA NÃO ESTÁ CORRETA – PROCURE CORRIGI-LA.3. MANTER O BEBÊ MAIS TEMPO NO MESMO PEITO, PARA QUE ELE CONSIGA EXTRAIR O LEITE COM GORDURA, OU SEJA O SEGUNDO LEITE.

Cocô de Leite Articial 


Quando o bebê mama leite em pó, o cocô é amarelo claro ou marrom amarelado, e mais consistente que as fezes do bebê amamentado, já que a fórmula do leite em pó não fica tão digerida quanto o leite materno. O cheiro também é mais forte, embora não tanto quanto crianças que já comem de tudo. 

Crianças que tomam esse tipo de fórmula normalmente precisam fazer cocô todos os dias, porque, como as fezes são mais sólidas, elas incomodam se se acumulam no intestino. Quanto mais tempo elas ficarem lá, mais ressecadas e duras ficarão, na chamada constipação ou prisão de ventre. 

Fale com o pediatra se seu filho apresentar esse problema. Não mude de leite por conta própria ou porque alguma conhecida dá outra coisa para os filhos. E não passe crianças menores de um ano para o leite de vaca, porque o sistema digestivo delas não está maduro para processá-lo, e elas podem acabar tendo problemas mais sérios.

Prisão de Ventre


Cocô Prisão de ventre: A constipação verdadeira não é só o bebê ficar todo vermelho, fazendo muita força, quando vai fazer cocô. Entre os sintomas estão extrema dificuldade em defecar, cocô com aspecto de pedrinhas, dor abdominal, enrijecimento da barriga, irritabilidade e às vezes presença de sangue nas fezes, por causa de fissuras anais (pequenas rachaduras na pele do ânus) provocadas pela passagem do cocô ressecado. 

Bebês que mamam no peito têm menos propensão à prisão de ventre que crianças que tomam fórmula, mas isso não quer dizer que ela não ocorra e possa ser bem sofrida. 

Misturar fórmula demais e água de menos no leite do bebê pode provocar constipação, então sempre siga as instruções do fabricante quando fizer a mamadeira. Febre, mudanças na alimentação e certos medicamentos também podem prender o intestino. 


Sempre consulte o pediatra se seu filho estiver com prisão de ventre, e especialmente se você observar sangue nas fezes. Ele provavelmente orientará você a aumentar a ingestão delíquidos do bebê, e a acrescentar mais fibra na alimentação dele, se ele já estiver comendo outros alimentos (dando mais mamão ou ameixa, por exemplo).



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